Abóbada
Palavra
Abóbada
Categoria
Abóbada
Descrição
A abóbada é uma construção curvilínea, arqueada e de superfície côncava cuja projecção num determinado espaço baseia-se na rotação de um tipo de arco, no seu deslocamento ao longo de um eixo ou, ainda, na intersecção de vários arcos ou duas abóbadas e pode ser construída em cantaria, em alvenaria de pedra e/ou de tijolo, em betão armado, em gesso ou madeira.
A abóbada é projectada segundo os mesmos princípios de geometria e sistemas construtivos do arco, destina-se tanto à cobertura, total ou parcial, de edifícios e à estrutura de outro tipo de elementos construtivos, servindo, deste modo, de estrutura de um piso.
Consiste numa estrutura adequada à cobertura de espaços por meio de elementos arquitectónicos que trabalham à compressão e cujas tensões são semelhantes às de um arco. Tal como o arco, a abóbada é constituída por diferentes elementos e materiais de construção, apoiados entre si e assentes em muros de apoio, sendo que, nela, todas as partes se sustentam umas às outras, porque todos os seus arcos vão até ao centro, ponto onde se faz o impulso, ainda que, do ponto de vista estrutural, a abóbada seja mais complexa, dada a imposição, acumulação e sobrecarga de esforços internos, nomeadamente as pulsões horizontais.
Os processos construtivos das abóbadas são variados e podem ser caracterizados por recorrerem ou não ao uso de cofragens (cimbres).
As diferentes soluções encontradas para os processos construtivos estão relacionados com a sua eficácia mecânica de resistência interna e externa às respectivas cargas, dependendo sempre da repressão da curva de pressões no interior da secção abobadada e dos seus pés direitos (i.e. as paredes de suporte). Conforme a superfície, os respectivos elementos e espaços compreendidos, a abóbada recebe diferentes designações.
A abóbada é projectada segundo os mesmos princípios de geometria e sistemas construtivos do arco, destina-se tanto à cobertura, total ou parcial, de edifícios e à estrutura de outro tipo de elementos construtivos, servindo, deste modo, de estrutura de um piso.
Consiste numa estrutura adequada à cobertura de espaços por meio de elementos arquitectónicos que trabalham à compressão e cujas tensões são semelhantes às de um arco. Tal como o arco, a abóbada é constituída por diferentes elementos e materiais de construção, apoiados entre si e assentes em muros de apoio, sendo que, nela, todas as partes se sustentam umas às outras, porque todos os seus arcos vão até ao centro, ponto onde se faz o impulso, ainda que, do ponto de vista estrutural, a abóbada seja mais complexa, dada a imposição, acumulação e sobrecarga de esforços internos, nomeadamente as pulsões horizontais.
Os processos construtivos das abóbadas são variados e podem ser caracterizados por recorrerem ou não ao uso de cofragens (cimbres).
As diferentes soluções encontradas para os processos construtivos estão relacionados com a sua eficácia mecânica de resistência interna e externa às respectivas cargas, dependendo sempre da repressão da curva de pressões no interior da secção abobadada e dos seus pés direitos (i.e. as paredes de suporte). Conforme a superfície, os respectivos elementos e espaços compreendidos, a abóbada recebe diferentes designações.
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Referência
Bibliografia
Albernaz, Maria Paula, and Lima, Cecília Modesto. Dicionário Ilustrado de Arquitetura: Volume I - A a I. São Paulo: ProEditores, 1997-1998.
Ching, Francis D. K. Dicionário Visual de Arquitectura. 3.ª Ed. São Paulo: Martins Fontes, 2003.
Curl, James Stevens. Dictionary of Architecture. Oxford: Oxford University Press, 1999.
Escudero, Lorenzo de la Plaza cood. Dicionário Visual de Arquitetura. Lisboa: Quimera Editores, 2015.
Harris, Cyril M. Dictionary of Architecture & Construction. 4.ª Ed. USA: The McGraw-Hill Companies, Inc., 2006.
Silva, Jorge Henrique Pais da, and Calado, Margarida. Dicionário de Termos de Arte e Arquitectura. Lisboa: Editorial Presença, 2005.
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Silva, Jorge Henrique Pais da, and Calado, Margarida. Dicionário de Termos de Arte e Arquitectura. Lisboa: Editorial Presença, 2005.
