1713?, 1733 | Artefactos Symmetriacos, e Geometricos, Advertidos, e Descobertos pela industriosa perfeição das Artes Esculturaria, Architectonica, e da Pintura

Título curto

1713?, 1733 | Artefactos Symmetriacos, e Geometricos, Advertidos, e Descobertos pela industriosa perfeição das Artes Esculturaria, Architectonica, e da Pintura

Título completo

Artefactos Symmetriacos, e Geometricos, Advertidos, e Descobertos pela industriosa perfeição das Artes Esculturaria, Architectonica, e da Pintura. Com certos fundamentos , e regras infalliveis para a Symmetria dos corpos humanos , Escultura , e Pintura dos Deoses fabulosos , e noticia de suas propriedades , para as cinco ordens de Architectura , e suas figuras Geometricas , e para alguns novos , e curiosissimos Artefactos de grandes utilidades. Oferecidos A´Serenissima Senhora D. MAriananna de Austria , Rainha de Portugal , Repartidos neste volume em quatro livros , pelo Padre Ignacio da Piedade Vasconcellos, Consego Secular de S. Joam Euangelista , neste Reyno de Portugal , e Prégador nesta Congragaçãi , natural de Santarem. Dados A´ Estampa pelo Reverendissimo Padre Antonio da Annunciaçam da Costa, Conego da mesma Congregação

Autor

Padre Inácio da Piedade Vasconcelos

Data 1ª edição

1713?

Citação 1

«Vitruvio , Author antiquissimo , foy o primeiro , que desta Arte da Architectura escreveo ; e diz no seu terceiro livro , capitulo primeiro , que hum Templo se deve deliniar pela Architectura , e perfeiçaõ do homem , e a vay repartindo por partes , em toda a planta de hum Templo , da maneira seguinte : No corpo da Igreja lhe mandar de comprimento duas larguras , e meya do mesmo corpo , sendo isto , naõ tendo portico ; mas tendo-o , diz , que ha de ter só duas larguras ; e a meya occupará o comprimento do portico , porque occupando-o por cima o Coro , ou a mayor parte delle , fica a Igreja mais desaffogada , emais fermosa. A´Capella mayor lhe dá de comprimento até aos presbyterios , e principio dos degraos , huma largura do mesmo corpo da Igreja ; e a todo o comprimento do presbyterio ametade desta largura. E nesta fórma vay a planta do Templo repartida no seu comprimento pela mesma repartiçaõ , com que se mede a altura de hum homem , tendo quatro larguras de comprido , que fazendo cada largura destas o comprimento de dous rostos , fazem oito rostos , que he o que póde ter hum homem de alto , sem defeito da natureza. Logo sendo assim representada a planta de hum Templo pela formatura do homem , que he taõ perfeito Artefacto da natureza , como naõ será mayor perfeiçaõ a igual correspondencia em hum Templo , que tem a semelhança desta formatura do homem , sendo obra das mãos dos mesmo Deos ? O que supposto , iremos agora deliniando huma Igreja com seu Cruzeiro , pois tambem o homem com os braços abertos tem fórma de Cruz ; e lhe formaremos a planta com a melhor correspondencia, e proporçaõ , que bem nos parecer , e a boa razaõ nos encaminhar , valendome das mais bem acertadas regras da Geometria , que conduzem para ajustar a boa Architectura.
Sabido , e assentado , que a principal fermosura de hum templo he a igualdade da correspondencia , se medirá a sua planta nesta fórma : Sendo a Igreja de Cruzeiro , terá o seu corpo (que he da porta principal até à entrada do mesmo Cruzeiro ) de comprimento cem pés , e de largura quarenta , mas naõ será defeito , se a estes cem pés , que se lhe derem de comprido, se accrescentarem mais até cinco. A largura do Cruzeiro terá trinta e cinco pés de largo , se lhe naõ quizerem dar a mesma largura , que tiver o corpo , que tiver o corpo , que he regularmente a fórma de Cruz , e todo o seu comprimento , que faz os braços da Cruz , terá oitenta. A Capella mayor , até aos presbyterios , terá os mesmos trinta e cinco pés , que tem o Cruzeiro de largo ; e o mesmo terá de largura, ficando em quadro , na conta de lados iguaes. Todo o presbyterio , até ao espaldar , que fica por detraz do Altar mayor , terá vinte e cinco pés , tendo os mesmos trinta e cinco de largo ; porque as paredes haõ de ir até ao fim iguaes , com a mesma largura, sem divisaõ , pois assim fica a Capella mais fermosa , e senhoril para se adiminstrarem as Sagradas ceremonias , que no Altar mayor se devem fazer ; e o contrario seria grande defeito. E se esta Capella naõ for de retabolo , que fique à face , tendo tribuna, sempre se deve fazer para traz de toda esta medida do presbyterio , que tambem seria erro ter outra fórma , pelas razoens ditas , pois se naõ deve tirar esta mediçaõ , e grandeza à Capella , por ficar o seu vaõ todo livre ; e os pés direitos do arco , que faz a entrada do Cruzeiro para esta Capella mayor , naõ sahiráõ para fóra das paredes da mesma Capella , mais que o comprimento de dous pés ; porque se lhe naõ possa seguir o defeito de se naõ ver do Pulpito , que está no lado do corpo da Igreja , todo o Altar mayor.
As Capellas , que se fixerem nos collateraes do Cruzeiro, que seraõ duas , huma em cada lado , ficaráõ encostadas aos lados da Capella mayor , pelas paredes , que vaõ do seu arco ; advertindo , que estas Capellas collateraes , se forem feitas à face , sempre os seus arcos se elevaráõ a tal altura , que ps seus fechos vaõ entestar junto ao alquitrave da simalha Real ; mas sempre correspondentes hum ao outro. E se forem estas Capellas metidas para dentro , (o que me parece naõ será bem acertado) seraõ os seus arcos com a mesma proporçaõ dos mais , que estiverem nas Capellas da Igreja , em o seu corpo , como logo diremos ; porém naõ seraõ estas Capellas assim metidas para dentro convenientes , pela fraqueza , que podem causar ao empucho do arco da Capella mayor , e aos mais arcos toraes. Tambem será conveniente ter a porta da sahida da Sacristia no meyo da parede , que faz de huma parte o fim , e espaldar deste Cruzeiro , e naõ na Capella mayor ; porque as pessoas , que sahirem da Sacristia para à Igreja, ou os Sacerdotes para os Altares , naõ dem logo as costas para o Throno , donde deve estar exposto o Divinissimo Sacramento do Altar. E passando daqui às plantas das Capellas do corpo da Igreja, se faraõ na fórma seguinte.
Na supposiçaõ , que o corpo da Igreja tenha quarenta pés de largo , ( como já dissemos ) haõ de ter as Capellas de fundo para dentro vinte pés , que he meya largura do corpo ; advertendo-se primeiro , que quando a Igreja for de Cruzeiro , na fórma , que temos representando , nunca parecerá bem fazerem-selhe estas Capellas do corpo à face ; e só se devem assim fazer , quando o corpo for na mesma igualdade até à Capella mayor , levando comsigo toda a largura , que havia de occupar o Cruzeiro , ou se for em naves de columnas , tambem assim será mais bem acertado fazerem-selhe as Capellas à face ; mas seguindo a ordem , que vamos dizendo , tendo as Capellas de fundo meyo corpo da largura da Igreja , para bem se proporcionar , se ha de saber primeiro , com que materia de abobeda (e ha de fechar este mesmo corpo da Igreja ; porque se se fechar de pedra , requere serem as paredes de cantaria , com a sua grossura competente ; ( como diremosem seu lugar ) e entaõ haõ de ficar estas Capellas mais affastadas humas das outras , para que tenhaõ as paredes mais fortaleza ; porque a mesma parede , e a abobeda , tudo lhe carrega em cima ; e se embaixo estiver muito delgada , com pouca substancia , póde padecer ruina ; porém sendo a abobeda de tijolo , menos fortaleza reque , e podem as Capellas não ficar taõ affastadas , mas sempre estas divisoens devem ser de cantaria. Nesta conta de cem pés naó poderáõ entrar mais que quatro , ou cinco Capellas por banda , e seraõ os seus arcos medidos , e artificiados na fórma seguinte.
Os arcos das Capellas , para melhor perfeiçaõ da obra , haõ de seguir a mesma ordem , de que he composta a Igreja ; porque se a ordem for Toscana , seguiráõ os arcos nos seus feitios , e medidas , cada hum por si só , a mesma ordem ; e assim será nas mais , que se seguem , Dorica , Jonica , Corinthia , e Composta. Aqui naõ damos medidas certas na largura , que deve haver entre os arcos , porque ficará na eleiçaõ do bom Mestre , conforme o numero das Capellas , que quizer meter ; mas nunca excederáõ com sua altura ao meyo da que tiver a parede da Igreja ; e proporcionando os vãos ao meyo de toda a altura da parede , naõ lhe podem caber mais que cinco Capellas por banda , tendo o pavimento do corpo da Igreja só proporçaõ dupla. Os vãos destas Capellas , sendo de qualquer ordem , sempre na sua altura teraõ proporçaõ dupla , medindo-se por linha perpendicular , do chaõ até a cima à aresta , que volta bem no meyo da volta do arco , adonde deve estar o seu fecho , que faz toda esta altura das larguras do vaõ , que tem o arco de hum pé direito ao outro. E naõ asfinamos medidas a estes pés direitos , porque a certeza do seu semicirculo , que ha de assentar sobre as impostas , lhe ha de dar a medida da sua altura , conforme a proporçaõ dupla ; e se quizerem dar medidas competentes às impostas , a respeito da ordem , de que se ornar a Igreja, veja-se o capitulo quatorze , adonde já fallámos dos arcos dos claustros.
Os fundos destas Capellas , que haõ de ter meya largura do corpo da Igreja , tambem se deve advertir , que se devem proporcionar os seus retabolos em tal fórma , que os degraos , que estiverem ao pé dos Altares , naõ excedaõ para fóra a impedir a via recta , que se ha de continuar nas portas , as quaes se devem fazer por dentro das Capellas , correspondentes humas a outras ; e o mais que estes degraos poderáõ sahir , será lançando-se huma linha , que corra recta pela aresta do degrao , a fechar nas arestas das hombreiras de huma , e outra porta , ficando os vãos das mesmas portas todos livres para a parte do corpo da Igreja. O Coro , neste feitio de Igreja cruzada , naõ excederá a altura das Capellas , e será mais bem acertado se for todo retrahido da parede da porta principal sobre o adro , para mais desaffogo , e fermosura do vaõ da Igreja , fazendo-se à entrada do adro , sobre arcos , o frontispicio com a sua fachada. A altura , que deviaõ ter as paredes desta Igreja de Cruz , até ao fim da simalha Real , seriaõ sessenta pés , que suppondo ter quarenta de largo , fazem os sessenta pés ao alto largurae meya do corpo ; porque tendo de largo quarenta , accrescentandolhe mais vinte , vem a fazer a conta de sessenta ; e com a altura , que fizer a volta da abobeda, que seraõ mais vinte pés de alto , ou outro qualquer fecho , virá a fazer tudo a conta de oitenta pés , ficando toda a Igreja em proporçaõ dupla, que se ha como quatro com oito , correndo sempre a sua simalha direita na mesma altura por todas as partes , que saõ , Coro , Corpo , Cruzeiro , e Capella mayor. Porém aqui nas medidas , que temos dado ao largo da Capella mayor , e braços do Cruzeiro , naõ póde deixar de fazer voliencia à vista do arco da Capella mayor , pela demasiada altura , em menos largura , que terá de hum pé direito ao outro , e só póde ter melhor vista esta proporçaõ dupla , tendo o Cruzeiro , e a Capella mayor a mesma largura , que tiver o corpo da Igreja , que assim he regularmente a fórma de Cruz , e não ficará com violencia a elevaçaõ do arco da Capella mayor. Mas seguindo aqui as medidas da planta , que temos proposto , bem podem as suas paredes ter de altura de quarenta e cinco até cincoenta pés , porque entendo naõ ha preceito nesta obra , que obrigue a naõ ter qualquer destas alturas , exceptuando arcos de nichos , ou de Capellas , pois destes a sua perfeita medida he terem proporçaõ dupla ; e deixando à nossa eleiçaõ estas medidas , digo , que a quarenta pés , na largura do corpo , tenhaõ as paredes de alto os cincoenta, que ficaõ ditos , até aao fim da simalha ; e se lhe quizerem das mais , ou menos largura , sempre se seguirá com esta proporçaõ , ficando diagonça , que he supondo quarenta pés de largura , medindolhe hum quadro , tirem delle huma linha diagonal , esta mesma linha dará a altura do pé direito até ao fim da simalha , que se ha com quatro , como raiz de trinta e dous.»

(Capitulo XVIII, Trata das formaturas , e mediçoens dos Templos, 383-388)

Citação 2

«As columnas , que os antigos faziaõ nestas Igrejas , vemos que tem suas variedades de fórmas ; porque humas saõ com as canas redondas , outras tem as mesmas canas com diversidade de resaltos ; outras elevaõ-se desde o souco debaixo até a cima à abobeda , com toda a sua cana , e capitel ; outras chegaõ com o mesmo capitel só a meya altura do vaõ da Igreja , e ahi formaõ os seus arcos , acompanhados para cima de parede , e formaõ a Igreja com Cruzeiro de paredes sem columnas ; e assim só se deve fazer , sendo toda a Igreja de abobeda , porque se o Cruzeiro se fizera tambem de columnas , diffcultosa seria a sua firmeza , pelos grandes empuchos , que as abobedas lhe fariaõ. Mas naõ se poderá negar , qu esta fórma he imperfeiçaõ do primor da Arte , pois lhe falta no seu todo a igualdade da correspondencia  , porque naõ concorda nos dictames da razaõ haver delicadezas no corpo , e grossarias nos braços ; ser o corpo de outo , e os braços de ferro. poderá ser , que esta razaõ , na praxe dos modernos , fosse motivo principal porque naõ querem usar semelhantes desformidades ; porém naõ se intentando fazer estas Igrejas de columnas com Cruzeiro , digo, que bem me parece , sem dezar da Arte , aquelles Templos de columnas , que naõ tem Cruzeiro , por fazendo , ( minha Patria ) entendo , que no seu espaço de corpo , e na formalidade das suas columnas , está tudo com o aceyo , e primor da mesma Arte ; porque a proporçaõ de todo o seu quadro he fezquialtera , repartindo-se as suas naves em dez columnas, que saõ tres livres de cada lado , e quatro , que lhe vaõ quase meyas canas embebidas nas paredes , duas nos lados da Capella mayor , e outras duas , que tambem vaõ meyas canas embebidas nos lados da porta principal , fazendo todas o já dito numero de dez , e todas sustentaõ os seus arcos , que estaõ embebidos na mesma abobeda , sendo esta toda abatida em barretes regulares , os quaes os dividem os arcos de pedra , rematandolhe os fechos dos meyos com cintas tambem de pedra , elevando-se as columnas a pegarem com os seus capiteis nos angulos dos mesmos barretes; e por esta fórma se vê , que muito pouco empucho faz esta abobeda nas suas paredes ; e com a smedidas desta formalidade podemos entender , que nas Igrejas de columnas , ou sejaõ mayores, ou menores, he esta planta a mais bem acertada , assim para a duração , como para a sua fermosura.»

(Capitulo XX, Trata das formaturas , e mediçoens dos Templos, 391-392)

Citação 3

«Neste capitulo proporemos a fortzaleza, que he precisa para a boa segurança de qualquer Templo, pois em semelhante materia he esta advertencia muito necessaria. Das paredes depende toda a firmeza dos tectos, assim os que forem de abobedas, como os de madeira ; e para este fim se deve advertir , antes que se dê principio aos alicerces , com que coberturas se haõ de fechar ; se haõ de ser de abobedas de pedra , ou de tijolo , ou se de madeira. Tambem se haõ de considerar as larguras dos vãos pela força , que multiplicaõ aos empuchos das abobedas ; e antevendo isto com bom discurso , se farão as grossuras das paredes com as proporçoens necessarias , que naõ excedaõ por grossas, nem por delgadas possaõ correr perigo , dandolhe huma mediana proporcionada.
A´s paredes dos Templos, que levarem abobedas de pedra , por serem de materia mais pezada , se lhe deve dar de grossura a terça parte da largura do vaõ da mesma Igreja , isto he, naõ levando as paredes estribos , que se poem pela parte de fóra , porque póde succeder ficarem estas paredes em ruas publicas ; porém ainda que a abobeda seja de pedra , levando estribos , bem podem ter as paredes de grossura a sexta parte da largura do vaõ da Igreja , e o que faltar para fazer o terço completo , se lançará nos estribos ; e se aos estribos se lhe der mais de sahida , mais fortaleza faraõ. Esta fortaleza , ou esta advertencia , he do **Padre Fr. Lourenço de S. Nicolao** , Religioso Descalço , da Ordem do grande Patriarcha Santo Agostinho , Hespanhol de naçaõ , ( e grande Mestre de obras dos seus tempos ) que poem na sua Arte , que compoz de uso de Architectura , parte primeira , capitulo decimo , o que me parece estar isto assim bem ajustado para a segurança de hum Templo.

Os Templos, que se houverem de fazer , ou cobrir com abobeda de tijoo , por ser materia menos pezada , que a de pedra , bem podem as paredes ter menos grossura , e será esta a setima parte da largura do vaõ da mesma Igreja , que de quarenta pés , saõ cinco o seu setimo , e mais cinco setimos do mesmo pé ; e os estribos levaõ na sua sahida hum terço do vaõ, que he o que basta para a fortaleza destas paredes ; e se a abobeda de tijolo for de rosca , levará de grossura a parede a quarta parte da largura do vaõ , que de quarenta saõ dez ; e se a abobeda for rubricada de tijolo , bastará que levem as paredes de grossura a oitava parte da largura do vaõ , que saõ como de quarenta cinco , e os estribos levaráõ a quarta parte ; e se estas paredes , que forem tabicadas por cima , tiverem impedimento para naõ levarem estribos , teraõ de grossura a quinta parte da largura do mesmo vaõ , que he como de quarenta , oito. Nestas abobedas, que temos dito, se guardaráõ com prudencia estas formalidades , que entendo tem a firmeza , que basta para a boa fortaleza , e perseverança ; advertindo porém, que os estribos devem ter duas partes da grossura da parede; e o vaõ , que ha de ficar entre hum estribo , e outro , será ametade da largura do vaõ da Igreja.»

(Capitulo XXI, Trata das formaturas , e mediçoens dos Templos, 393-394)

Referência bibliográfica

Vasconcelos, Padre Inácio da Piedade - "Artefactos Symmetriacos, e Geometricos, Advertidos, e Descobertos pela industriosa perfeição das Artes Esculturaria, Architectonica, e da Pintura. Com certos fundamentos , e regras infalliveis para a Symmetria dos corpos humanos , Escultura , e Pintura dos Deoses fabulosos , e noticia de suas propriedades , para as cinco ordens de Architectura , e suas figuras Geometricas , e para alguns novos , e curiosissimos Artefactos de grandes utilidades. Oferecidos A´Serenissima Senhora D. MAriananna de Austria , Rainha de Portugal , Repartidos neste volume em quatro livros , pelo Padre Ignacio da Piedade Vasconcellos, Consego Secular de S. Joam Euangelista , neste Reyno de Portugal , e Prégador nesta Congragaçãi , natural de Santarem. Dados A´ Estampa pelo Reverendissimo Padre Antonio da Annunciaçam da Costa, Conego da mesma Congregação". Lisboa Occidental: Officina de Joseph Antonio da Sylva, Impressor da Academia Real, 1733

Acesso

HathiTrust Digital Library

Documento

Impresso [digitalizado]

título curto

1713? | Artefactos Symmetriacos, e Geometricos, Advertidos, e Descobertos pela industriosa perfeição das Artes Esculturaria, Architectonica, e da Pintura