Arco
Palavra
Arco
Descrição
Forma construtiva, usualmente de alvenaria, enquadrando uma abertura de modo a transportar para apoios laterais o peso da construção. (1)
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Elemento construtivo curvo usado comumente na ligação entre dois apoios, como pilares ou colunas, ou entre ombreiras do vão. Originalmente, destinavam-se a suportar o peso da parede sobre o vão. Hoje em dia, são, por norma, utilizados como elementos com função decorativa. Distingue-se da abóbada tendo em conta a sua largura, bem inferior. Linhas e planos seus constituintes recebem denominações especiais, análogas e correspondentes às das abóbadas. Amplamente utilizado nos vãos de portas e janelas de antigas construções, feitas de tijolo ou em pedra [...]. Possui muitas variantes na sua forma, resultado de diferentes especificações formais e estruturais. O elemento ou peça com perfil em forma de arco é chamado de «arqueado». Dar forma de arco a elementos ou peças de construção equivale a «arquear». A curvatura em arco é chamada de arcadura. (2)
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Elemento de sustentação geralmente curvo, composto por segmentos, que fecha um vão descarregando as cargas para apoios laterais. A origem do arco pode estar no arco falso, constituído por pedras balanceadas umas sobre as outras até fecharem um vão ou espaço. Este é o sistema que foi usado nas falsas cúpulas dos sepulcros Neolíticos (Cova do Romeral em Antequera, Málaga), em monumentos egípcios (Pirâmides de Abydos) ou pré-helénicos de distribuição e impulso das forças recebidas, as quais são transmitidas perpendicularmente para o exterior até aos pontos de apoio, o que provocaria, se não fossem utilizados paredes ou contrafortes exteriores, a separação destes. são compostos por uma série de peças chamadas aduelas cujas uniformidade e regularidade resulta numa maior eficácia na sua função. Este último aspeto é decisivo para determinar o grau de conhecimento arquitetónico de uma época. A sua conceção estrutural é particularmente útil para vencer espaços relativamente grandes usando elementos de pequena dimensão. Pode adotar muitas formadas. A inicial corresponde auma semicircunferância, traçado utilizado com profusão no mundo romano e que origina a expansão da arquitetura abobadada. Na Idade Média, utilizou-se uma grande variedade de formas e tipos. No século XII começou a aparecer o arco alongado ou ogival, que seria basilar na arquitetura gótica, com soluções imaginativas para neutralizar os impulsos laterais (contrafortes e arcobotantes). A partir do Renascimento dá-se o regresso ao arco clássico, ao mesmo tempo que são criadas novas formas (arco tudor, mistilíneo). Os modernos materiais permitem estruturas de uma peça só, com aspeto de arco que cumprem as mesmas funções e que também são chamadas de arco. (3)
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Tipos de arco:
Abatido/Asa de cesto
Contracurvado/Sarapanel
Quebrado/Apontado
Volta perfeita
Ultrapassado
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Elemento construtivo curvo usado comumente na ligação entre dois apoios, como pilares ou colunas, ou entre ombreiras do vão. Originalmente, destinavam-se a suportar o peso da parede sobre o vão. Hoje em dia, são, por norma, utilizados como elementos com função decorativa. Distingue-se da abóbada tendo em conta a sua largura, bem inferior. Linhas e planos seus constituintes recebem denominações especiais, análogas e correspondentes às das abóbadas. Amplamente utilizado nos vãos de portas e janelas de antigas construções, feitas de tijolo ou em pedra [...]. Possui muitas variantes na sua forma, resultado de diferentes especificações formais e estruturais. O elemento ou peça com perfil em forma de arco é chamado de «arqueado». Dar forma de arco a elementos ou peças de construção equivale a «arquear». A curvatura em arco é chamada de arcadura. (2)
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Elemento de sustentação geralmente curvo, composto por segmentos, que fecha um vão descarregando as cargas para apoios laterais. A origem do arco pode estar no arco falso, constituído por pedras balanceadas umas sobre as outras até fecharem um vão ou espaço. Este é o sistema que foi usado nas falsas cúpulas dos sepulcros Neolíticos (Cova do Romeral em Antequera, Málaga), em monumentos egípcios (Pirâmides de Abydos) ou pré-helénicos de distribuição e impulso das forças recebidas, as quais são transmitidas perpendicularmente para o exterior até aos pontos de apoio, o que provocaria, se não fossem utilizados paredes ou contrafortes exteriores, a separação destes. são compostos por uma série de peças chamadas aduelas cujas uniformidade e regularidade resulta numa maior eficácia na sua função. Este último aspeto é decisivo para determinar o grau de conhecimento arquitetónico de uma época. A sua conceção estrutural é particularmente útil para vencer espaços relativamente grandes usando elementos de pequena dimensão. Pode adotar muitas formadas. A inicial corresponde auma semicircunferância, traçado utilizado com profusão no mundo romano e que origina a expansão da arquitetura abobadada. Na Idade Média, utilizou-se uma grande variedade de formas e tipos. No século XII começou a aparecer o arco alongado ou ogival, que seria basilar na arquitetura gótica, com soluções imaginativas para neutralizar os impulsos laterais (contrafortes e arcobotantes). A partir do Renascimento dá-se o regresso ao arco clássico, ao mesmo tempo que são criadas novas formas (arco tudor, mistilíneo). Os modernos materiais permitem estruturas de uma peça só, com aspeto de arco que cumprem as mesmas funções e que também são chamadas de arco. (3)
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Tipos de arco:
Abatido/Asa de cesto
Contracurvado/Sarapanel
Quebrado/Apontado
Volta perfeita
Ultrapassado
Outro idioma: inglês
Arch
Referência
(1) Silva, Jorge Henrique Pais da; Calado, Margarida - Dicionário de Termos de Arte e Arquitectura. Lisboa: Editorial Presença, 2005, p.35.
(2) Albernaz, Maria Paula; Lima, Cecília Modesto - Dicionário Ilustrado de Arquitetura: Volume I - A a I. 1.ª Reimpressão. São Paulo: ProEditores, 1997-1998, p. 45.
(3) Escudero, Lorenzo de la Plaza (coord.) - Dicionário Visual de Arquitetura. Lisboa: Quimera Editores, 2015. ISBN 978-972-589-237-4, p.85.
(2) Albernaz, Maria Paula; Lima, Cecília Modesto - Dicionário Ilustrado de Arquitetura: Volume I - A a I. 1.ª Reimpressão. São Paulo: ProEditores, 1997-1998, p. 45.
(3) Escudero, Lorenzo de la Plaza (coord.) - Dicionário Visual de Arquitetura. Lisboa: Quimera Editores, 2015. ISBN 978-972-589-237-4, p.85.