A ideia ganha forma

A criação da Sociedade das Nações foi vista na época, e continua a ser vista hoje, como um teste à capacidade de construir uma ordem global que não se reduza à afirmação do poder e dos interesses das Grandes Potências. Em larga medida, ela corporizou aspirações de vários séculos relativamente a um mundo mais pacífico e regulado, mas também a repulsa de muitos cidadãos face ao militarismo e imperialismo, no fim da guerra muito associados à Alemanha Guilhermina. Esta secção procura ilustrar esse trajeto através de imagens e livros que convocam Kant, a Conferência de Haia de 1899, Wilson e o Tratado de Versalhes. Procura-se igualmente mostrar o interesse que o projeto da SDN suscitou junto de figuras portuguesas, como Basílio Teles ou Romano Folque, bem como o envolvimento das sociedades civis de vários países na vida da organização através, nomeadamente, de associações voluntárias pró-SDN.