Tráficos ilícitos
A internacionalização da produção, consumo e tráfico de drogas no período entre guerras foi um dos temas melindrosos em que a SDN se envolveu, tendo promovido uma política crescentemente proibicionista de substâncias aditivas, como o ópio, a morfina, a heroína ou a cocaína. O paradigma proibicionista, que contrastou com a política de comércio livre que marcara o século XIX, teria vida longa, tal como o enfoque no controlo da oferta, em detrimento do consumo. A luta contra os tráficos ilícitos incluía, a par das drogas, mulheres e crianças de ambos os sexos. O escrutínio internacional sobre ambos institucionalizou-se com a criação da Secção de Ópio e Questões Sociais, chefiada por Rachel Crowdy,bem como de comissões consultivas que congregavam, a um tempo, representantes de governos e de associações da sociedade civil. De entre os inquéritos que promoveram, o mais notável, porventura, é o que foi dedicado à prostituição e tráfico de mulheres em 60 cidades de 30 países da América, Ásia e Europa, realizado entre 1924-1926.