Projeto

Este Projeto pretende funcionar enquanto plataforma de registo oral, visual e documental da história do trabalho servil doméstico, bem como do trabalho hoteleiro. Foi criado  para que o possam visitar, partilhar, ou nele intervir (se assim desejarem deixar a vossa história particular ou familiar) bem como  reflectir sobre esta área de estudos. Todas as fontes recebidas e partilhadas através do site serão devidamente catalogados e anonimizados, respeitando escrupulosamente o pacto de confidencialidade que nos une a todos quantos queiram participar. O separador  do site “Conte a sua história”, permite a qualquer participante da comunidade a construção da sua narrativa liberta de qualquer guião. Desejamos profundamente torná-lo um espaço de (e para) todos. 

Equipa

Coordenação: Inês Brasão

Inês Brasão é Professora de Sociologia no Politécnico de Leiria desde 1997 e doutorada em Sociologia e Economia Históricas pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Em 1997, foi distinguida com o Prémio Carolina Michaelis de Vasconcelos pela sua dissertação na área de estudos sobre a mulher. Em 2011, obteve o Prémio Maria Lamas pelo estudo da condição servil doméstica em Portugal, o qual, em 2012, deu à estampa o livro “O Tempo das Criadas”, editado pela Tinta da China. Entre outros livros, publicou Fêmea, Uma história Ilustrada das Mulheres, Dons e Disciplinas do Corpo FemininoHotel, os Bastidores e Visões Cruzadas, Um Retrato da Lagoa de Óbidos. É investigadora integrada no IHC (FCSH-UNL) e CITUR, (IPL).

 

Manuel Abrantes nasceu em 1982, em Lisboa. Doutorou-se em Sociologia Económica e das Organizações no Instituto Superior de Economia e Gestão da Universidade de Lisboa, em 2014, com uma tese sobre as relações de trabalho no serviço doméstico contemporâneo. É Membro colaborador do SOCIUS/SCG - Investigação em Ciências Sociais e Gestão. Presentemente exerce as funções de Técnico Superior no Centro de Competências de Planeamento de Políticas e de Prospetiva da Administração Pública (PlanAPP) e leciona como Docente Auxiliar Convidado no Programa de Mestrado em Estudos sobre as Mulheres da Universidade Aberta.

 

 

Nuno Dias é sociólogo, doutorado em Ciências Sociais pelo ICS-Universidade de Lisboa. Tem pesquisado e publicado sobre as relações entre migrações, segmentação do mercado de trabalho e género. Os processos de racialização em contextos coloniais e pós-coloniais e a ligação com modelos de  participação e de gestão da diversidade são também interesses de pesquisa. Tem coordenado projetos de avaliação de políticas públicas nos domínios das migrações e género e é Investigador Integrado do DINÂMIA’CET_iscte e Professor Auxiliar Convidado do Departamento de Sociologia da FCSH-UNL.

 

 

Ana Sofia Figueiredo é estudante de mestrado em Comunicação e Media na Escola Superior de Educação e Ciências Sociais, presente no Politécnico de Leiria. O seu percurso iniciou-se na Escola Superior de Turismo e Tecnologia do Mar, através da licenciatura em Turismo, onde aprofundou as suas principais áreas de interesse. Através do estágio curricular no Parque dos Dinossauros da Lourinhã, a estudante desenvolveu capacidades de comunicação e interação capazes de proporcionar um contacto positivo na área do turismo. Para além disso, também o mestrado permitiu o desenvolvimento de soft and hard skills relativas à área de investigação, onde se aprofundou o interesse perante a pesquisa e a curiosidade em construir um presente baseado na memória.

 

Mafalda Araújo trabalha com pesquisa, texto e processos artísticos de forma multidisciplinar. Mestre em sociologia com especialização em Questões e Políticas Sociais pela e Amesterdão, tem desenvolvido a sua pesquisa e trabalho artístico em sede própria (coletivo corisca), mas também com outres artistas, como é o caso do envolvimento com o espetáculo “Monólogo de uma mulher chamada Maria com a sua Patroa”, de Sara Barros Leitão. Com a estrutura artística Cassandra, fez a coordenação da pesquisa e o acompanhamento do processo de criação desse Monólogo. Escreveu dois livros em co-autoria — As Gavetas do Mundo (um livro para desarrumar ideias), publicado em 2018 e “Cuidar de quem Cuida” (2020). Trabalhou no Centro de Estudos Sociais para a Intervenção Social entre 2021 e 2022 e é uma das curadoras da exposição “Mulheres todos os dias”, sobre o Sindicato do Serviço Doméstico que existiu, oficialmente no pós-25 de Abril, em Portugal.

 

Joana Santos Baptista é estudante de licenciatura em História na Faculdade Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Do seu interesse académico advém a História Social e das Mentalidades Contemporânea, com principal destaque para Estudos de Género, História Local e História Oral. Desenvolveu várias competências ao nível da investigação através do Estágio Curricular na Fundação Mário Soares e Maria Barroso, onde aprofundou as suas principais áreas de interesse. Colaborou no Programming Historian, mediante de uma Bolsa de Iniciação à Investigação do Laboratório de Humanidades Digitais do IHC, desenvolvendo conhecimentos relativos à construção de arquivos digitais.

 

João Pedro Oliveira é licenciado em História e Mestrando em Curadoria e Humanidades Digitais pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Interessa-se, ao nível de Investigação, por História Económica e Social contemporânea, História Local e Urbana utilizando como ferramenta de análise os SIG. As suas competências e interesses de investigação foram aprofundadas através do Estágio Curricular na Fundação Mário Soares e Maria Barroso. É colaborador no INESC-ID, Instituto Superior Técnico, mediante uma Bolsa de Investigação relativa à iniciativa “EU eArchiving”, desenvolvendo competências de arquivística digital e humanidades digitais.

 

Daniel Alves é Professor Auxiliar do departamento de História, investigador no Instituto de História Contemporânea, e doutrado em História Económica e Social pela  FCSH, Universidade NOVA de Lisboa. É Editor da revista IJHAC: A Journal of Digital Humanities (https://www.euppublishing.com/loi/ijhac), publicada pela Edinburgh University Press e Editor Principal da versão portuguesa da plataforma Programming Historian (https://programminghistorian.org/pt/). Coordena ainda o Laboratório de Humanidades Digitais (http://dhlab.fcsh.unl.pt/). As suas áreas de interesse são a História Contemporânea, a História Económica e Social, a História Urbana, a História das Revoluções e as Humanidades Digitais.

 

Joana Vieira Paulino é doutorada em História, especialização em História Contemporânea, pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, sendo investigadora integrada do Instituto de História Contemporânea. Venceu a primeira edição do Prémio História de Cascais - Ferreira de Andrade (2015) com a tese de mestrado sobre a Linha de Cascais: construção e modernização, e o terceiro prémio de jovens investigadores da Associação de Demografia Histórica com um paper sobre o abandono infantil na Lisboa Oitocentista. Interessa-se por História Urbana, Social e das Mentalidades, utilizando como ferramenta de análise os SIG. Atualmente é investigadora no Laboratório de Humanidades Digitais do Instituto de História Contemporânea.